Não vou chover no molhado aqui e repetir as explicações sobre algo que todo mundo já percebeu e entendeu nesse ultimo ano: ter um só escritório como espaço de trabalho, ir todo dia, e ficar o dia todo, não será mais a realidade da maioria das pessoas.
“Já sei Fernanda, vamos ficar entre 2 espaços, escritório e home office”
— Só se você quiser!
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A partir do momento que você tem dias de trabalho remoto — e a pandemia estiver controlado e pudermos sair sem medo — você pode trabalhar de qualquer lugar, não precisa ser só em casa!
Pode ser em outras casas (de praia, do campo, da mãe, de um colega…), pode ser em coworkings, em cafés, em shoppings, em museus, onde tiver internet (que nem precisa ser do espaço, pode ser a do seu próprio celular roteada) e um espacinho pra você colocar seu laptop.
Ou seja, não serão 2 opções, serão pelo menos 90 mil, entre 70 mil padarias e cafés, 1.500 coworkings, 800 shoppings, 22.000 museus, bibliotecas, espaços culturais, 99 aeroportos… sem falar nas casas e escritórios privados, que sua empresa pode ter mais de um.
A partir do momento que a sede da empresa não é a única opção, a gente passa a ter todo um ecossistema a nossa disposição, distribuído pelas cidades, a poucos passos de onde você estiver…já pensou a liberdade e ganho de tempo que isso gera?
As empresas não tem como escapar a isso, para conseguir atrair e reter talentos, a flexibilidade na rotina e lugar de trabalho é hoje mandatório, e cabe a elas montar sua estratégia:
- Deixar livre para o colaborador decidir seus espaços de trabalho nos dias remotos e com isso vale oferecer auxílio financeiro, como créditos para usar e consumir nesses espaços, como um vale refeição, só que usado para usar horas e dias nos espaços de trabalhos pagos ou tomar um cafezinho e pão de queijo, se a escolha for trabalhar de uma padaria por exemplo.
- Ter um portfólio de espaços, com escritórios próprios satélites e/ou coworkings com parcerias já pré definidas. Muitas empresas tem outros imóveis próprios além da sede, que não eram usados como escritório, um centro de distribuição por exemplo, uma loja, um ponto de atendimento a clientes, etc, porque não dedicar um espaço nesses imóveis que permitam colaboradores trabalhar caso tenha uma localização melhor para ele? Ou mesmo fazer uma breve analise de onde os colaboradores moram e assim buscar coworkings em localizações estratégicas perto de grupos de moram próximo e fechar parcerias com esses coworkings para que eles sejam hubs para colaboradores trabalharem de lá?
Seja qual for a estratégia, o objetivo do ecossistema é um ganha-ganha para empresa e colaborador. São ações simples de serem feitas, que podem trazer inúmeros benefícios para ambas as partes.
De um lado, reduzir custos fixos para a empresa, atrair talentos pela flexibilidade e garantir o bem estar dos colaboradores e consequentemente retenção.
E por outro permitir aos colaboradores reduzir deslocamentos, escolher o lugar que se sente melhor e consequentemente produz melhor, e que consiga equilibrar melhor sua vida profissional e pessoal.
Para montar essa estratégia, encontrar espaços de trabalho além do escritório e gerir os fluxos das pessoas em cada espaço, conte comigo!
Eu sou a fundadora da Outoo, uma plataforma de busca e reserva de espaços de trabalho out of office, da Outoo ID uma consultoria que constrói junto com as empresas a melhor estratégia para seus espaços de trabalhos e adoção do trabalho remoto, e da SpaceIn, um software de gestão de espaços e fluxos.
E por falar em ecossistema, eu e outros 2 sócios da spacein, que também tem iniciativas direcionadas a melhorar o dia a dia de trabalho das pessoas através dos espaços e acesso a eles, juntamos nossas plataformas em um mesmo canal, o Outoo Labs, com o objetivo de oferecer soluções para qualquer tipo de necessidade relacionada a espaços de trabalho voltados aos novos modelos: híbrido, remoto e compartilhado.
